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| Câmara aprovou aumento de cota parlamentar e auxílio-moradia e o presidente da casa negou que seja consequência do fim do 14º e 15º salário. |
A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados aprovou ontem (20/03) o reajuste do valor da chamada cota parlamentar e do auxílio-moradia. Apesar do gordo salário de mais de 26.700 reais mensais, o reajuste dos benefícios é uma reivindicação constante dos deputados porque desde que foi instituída, em 2009, a cota não era reajustada, e o auxílio-moradia tem o mesmo valor desde 1996.
A elevação dos valores dos benefícios pagos aos deputados ocorre no mesmo dia em que a Mesa Diretora anunciou mudanças nas regras para o pagamento das horas extras aos servidores e comissionados da Casa.
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), negou que as medidas estejam relacionadas aos cortes de despesas em outras áreas, como o fim do décimo quarto e décimo quinto salários. “Não, isso é de má-fé. Tinha que fazer o reajuste. Era um reajuste que se impõe. E será feita de maneira administrativa, normal”, disse.
Henrique Alves considerou “normal” e “natural” os reajustes. “Vai ser reajustado. É um reajuste natural, normal, automático que deveria ter sido feito e agora estamos fazendo. Vamos ver o indexador desses últimos anos e haverá um reajuste natural”.
Atualmente, a cota parlamentar, que pode ser usada para compra de passagens aéreas, ligações telefônicas e por incrível que pareça também para pagamento de postagem de cartas, varia de R$ 23.033,13 por mês para parlamentares do Distrito Federal para R$ 33.516,34 mensais para os deputados do Acre. Já o auxílio-moradia soma R$ 3 mil.
No ano passado, a Casa gastou R$ 170 milhões com a cota parlamentar. A direção da Câmara ainda não definiu os percentuais dos reajustes, nem quais indicadores econômicos serão usados para calcular o aumento.
Créditos ao Diário Aldeense
Com informações da Agência Brasil
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